As
experiências mais bem-sucedidas de transporte verde atendem ao paradigma
“evite- mude-melhore”, que é a mola propulsora de uma transformação radical no
sistema de transporte neste século. Integrada a outras áreas, como planejamento
urbano, energia, saúde, indústria, mudanças climáticas e turismo, a estratégia
começa com a redução de viagens por meio da realocação de atividades econômicas
para propiciar acesso mais próximo aos pontos de consumo e ao trabalho.
O segundo
princípio remete à mudança para modelos ambientalmente mais eficientes de
transporte – sistemas públicos, como corredores e tarifas integradas para
ônibus, trens urbanos e metrô; não-motorizados, tais como ciclovias e
infraestrutura decente para pedestres; e prioridade a ferrovias e hidrovias no
transporte de carga. Londres com seu pedágio urbano, Paris e suas ciclovias,
Curitiba com a rede integrada de ônibus ligeirinhos e Bogotá com seus
corredores exclusivos para ônibus estão entre os exemplos de maior sucesso em
políticas de transporte mais sustentáveis.
Por fim, o terceiro princípio propõe o aprimoramento tecnológico dos veículos visando economia de combustíveis e uso de fontes limpas para reduzir a poluição atmosférica e as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Investimentos em transporte verde promovem geração de renda e emprego, ao ampliar a cadeia de negócios com tecnologias limpas. Segundo o Relatório de Economia Verde do Pnuma , a alocação de apenas 0,16% do PIB global em investimentos no transporte verde cortaria em 70% as emissões de GEE do setor de transporte até 2050. Tal investimento também reduziria em um terço a quantidade de veículos no modal rodoviário e o consumo de derivados de petróleo, além de expandir em quase 10% o nível de emprego no setor.
Por fim, o terceiro princípio propõe o aprimoramento tecnológico dos veículos visando economia de combustíveis e uso de fontes limpas para reduzir a poluição atmosférica e as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Investimentos em transporte verde promovem geração de renda e emprego, ao ampliar a cadeia de negócios com tecnologias limpas. Segundo o Relatório de Economia Verde do Pnuma , a alocação de apenas 0,16% do PIB global em investimentos no transporte verde cortaria em 70% as emissões de GEE do setor de transporte até 2050. Tal investimento também reduziria em um terço a quantidade de veículos no modal rodoviário e o consumo de derivados de petróleo, além de expandir em quase 10% o nível de emprego no setor.
O Rio de
Janeiro já deu o ponta-pé inicial, um veículo ecologicamente correto e com
emissão zero de gases poluentes, o primeiro ônibus movido a hidrogênio, com
tecnologia nacional, deve substituir toda a frota do Rio de Janeiro, até os
Jogos Olímpicos de 2016.
Se 1
milhão de motoristas deixassem o carro em casa, por pelo menos um dia, 20 mil
toneladas de CO2 deixariam de ser emitidas à atmosfera.10,45 bilhões
de litros de gasolina são desperdiçados anualmente pelos americanos parados em
congestionamentos de trânsito. Se 1 milhão de pessoas adotassem um sistema de
carona, 1,7 milhão de toneladas de CO2 deixariam de ser emitidas à
atmosfera.
Andar de bicicleta
por meia hora por dia pode aumentar sua expectativa de vida em cerca de 4 anos.
Se 1 milhão de pessoas deixassem o carro em casa, uma vez por semana, e
percorressem 11,5 km de bicicleta, seria possível reduzir a emissão de 100 mil
toneladas de CO2 ao ano. Preservar
o ambiente sem fazer esforço: essa é a proposta da EvoluBike, empresa que está
lançando três modelos de bicicletas elétricas.
As
bicicletas são leves (pesam entre 15 kg e 40 kg), fáceis de dirigir (os
comandos são semelhantes aos de uma bike normal) e extremamente silenciosas. Equipada
com um pequeno motor acionado por bateria, acoplado a uma das rodas, a
bicicleta elétrica não se parece em nada com os modelos motorizados que ficaram
populares por aqui na década de 1980. Além de utilizarem energia limpa, as
“e-bikes” permitem que o usuário escolha se quer ou não pedalar — é possível acionar
o motor apenas em ladeiras, por exemplo. O motor da bicicleta elétrica não faz
qualquer ruído. O ciclista pode acelerar no guidão, como em uma motocicleta, ou
no próprio pedal — a bicicleta percebe o esforço e liga o motor automaticamente.
Em vias planas, os três modelos atingem a velocidade de 25 km/hora.
Sabemos
que as nossas cidades ainda são muito deficientes quanto à qualidade dos
transportes públicos e que muitas mudanças precisam ser feitas de modo a
incentivar o uso desse transporte em massa, mas isso não quer dizer que não
podemos fazer a nossa parte para minimizar o problema.
Fonte: PEQUENAS EMPRESAS, GRANDES
NEGÓCIOS. Oportunidades/Econegócios. Transporte
Verde. Disponível em: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI270619-17192,00-TRANSPORTE+VERDE.html.
Acessado em 05 de abril de 2012.
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